Era o oitavo mês do calendário gregoriano, dai o seu nome: oito, octo… octobre, outubro.
Olha-se para os casacos de forma diferente, apesar das temperaturas agradavelmente elevadas dos últimos dias. Há quem diga que ao longo do mês as temperaturas máximas vão-se manter acima dos 20º C, com o dia da República a chegar de novo aos 30º. É a meteorologia feliz com o retorno dos feriados. Mas à noite virá um frio suave por volta dos 13º, suficiente para muitos resfriados, com nariz obstruído e tosse para os mais frágeis, sobretudo aqueles que teimam em andar de “corpinho bem feito”, roupa leve e calçado demasiado fresco.
Na verdade, esquecemo-nos que continuamos expostos ao vento, ao frio e à humidade. Basta um maior cansaço, uma maior fragilidade para o nosso corpo reagir negativamente a este fatores.
As castanhas estão já a chegar e são um alimento poderoso nesta época. É um fruto denso, rico em hidratos de carbono e como tal um alimento bastante tonificador, sobretudo para os mais frágeis. Mas atenção, a castanha pode ser de difícil digestão para muitos estômagos e dar origem a trovoadas de meteorismo (vulgo gases…).
O segredo para aproveitar o potencial da castanha é utiliza-las regularmente, mas em pequenas quantidades de cada vez. Na sopa é sempre uma boa ideia.
O frio suave que aí vem é um convite ao cachecol e a uma blusa mais aconchegante. À noite, na sala com a família, surge um cobertor leve, pretexto para mais um abraço apertado. Ou então um passeio à noitinha, à beira rio ou à beira mar. É aproveitar porque estes tempo de transição são sempre deliciosos.